autoridades moçambicanas estão preocupadas com o escoamento do excesso de produção, devido às condições precárias de algumas vias de acesso, sobretudo nas zonas norte e centro do país

autoridades moçambicanas estão preocupadas com o escoamento do excesso de produção, devido às condições precárias de algumas vias de acesso, sobretudo nas zonas norte e centro do país
a campanha agrícola deste ano, no norte e centro de Moçambique deverá atingir 3,3 milhões de toneladas de cereais e mais de 500 mil toneladas de hortícolas, um volume que poderá ser difícil de escoar, tendo em conta as más condições de algumas das principais vias de acesso naquelas regiões. Para evitar que os excedentes fiquem nas mãos dos agricultores ou se deteriorem, está a ser desenvolvido um trabalho interministerial, que prevê, entre outras ações, com um encontro, no próximo dia 24, entre o governo e os intervenientes na comercialização agrícola, para definição das medidas que podem ser implementadas. O que queremos é verificar, junto de todos os intervenientes, as questões que constituem nós de estrangulamento, e avaliarmos, para saber qual é a possibilidade de ultrapassarmos, para podermos ter um ano bom, em termos de comercialização, afirmou a diretora nacional de Comércio Interno, Zulmira Macamo. Espera-se a presença de mais de 400 participantes, entre produtores, compradores de excedentes, instituições envolvidas na gestão das estradas e outras de comercialização agrícola, como o Instituto de Cereais de Moçambique (ICM), Bolsa de Mercadorias de Moçambique (BMM) e instituições financeiras.