Depois de anos de protesto, consórcio canadiano anunciou que vai retirar-se do território onde vivem várias tribos indígenas isoladas, na amazónia peruana. a medida merece o aplauso das organizações de defesa dos povos nativos
Depois de anos de protesto, consórcio canadiano anunciou que vai retirar-se do território onde vivem várias tribos indígenas isoladas, na amazónia peruana. a medida merece o aplauso das organizações de defesa dos povos nativos a empresa canadiana a quem tinha sido atribuída a concessão para explorar petróleo numa área de imensa biodiversidade e ocupada por diversas tribos indígenas isoladas, na amazónia peruana, anunciou esta semana que vai abandonar a exploração e o território, onde estava em trabalhos exploratórios desde 2012. [ a empresa] decidiu renunciar aos seus direitos sobre exploração de petróleo no bloco 135, imediatamente. Queremos reiterar o compromisso de conduzir as operações de acordo com as mais elevadas diretrizes de sustentabilidade e direitos humanos, justificou a administração do consórcio, em comunicado. Para Stephen Corry, diretor da Survival Internacional, esta é uma ótima notícia para a campanha global pelas tribos isoladas e para todos aqueles que querem parar o genocídio que ocorre nas américas desde a chegada dos colonizadores. Todas as tribos isoladas enfrentam uma catástrofe, a não ser que as suas terras sejam protegidas. Nós acreditamos que elas são uma parte vital da diversidade humana e merecem que seu direito à vida seja protegido. Nós continuaremos a liderar a luta para deixá-las viver, sublinhou o dirigente. Recorde-se, que nos últimos anos, a Survival e diversas organizações indígenas peruanas tinham promovido campanhas em defesa das comunidades indígenas, tendo mesmo entrado uma ação judicial nos tribunais contra o governo peruano devido às ameaças originadas pela exploração de petróleo.