as condições «degradantes» em que vivem as cerca de 5. 000 crianças refugiadas e imigrantes nas ilhas gregas estão a «minar» a saúde mental destes menores, denuncia a organização Save the Children
as condições «degradantes» em que vivem as cerca de 5. 000 crianças refugiadas e imigrantes nas ilhas gregas estão a «minar» a saúde mental destes menores, denuncia a organização Save the Children O número de casos de lesões, agressões, ansiedade e depressão entre os menores refugiados que se encontram isolados nas ilhas gregas em consequência do acordo migratória entre a União Europeia e a Turquia, está a registar um aumento preocupante, segundo o mais recente relatório da organização não governamental Save the Children. De acordo com o documento, as condições degradantes em que se encontram estas crianças, estão a minar a saúde mental e o bem estar dos mais de 5. 000 menores que vivem em centros semelhantes aos de detenção. Dados recolhidos pelos técnicos da Save the Children indicam que há crianças de 12 anos a tentar suicidar-se porque viram outros menores a fazer o mesmo, e que tem vindo a subir o alcoolismo e a dependência de drogas entre os adolescentes que vivem em campos de refugiados e que tentam escapar assim da dolorosa realidade. Os funcionários da organização no terreno presenciaram ainda a deterioração alarmante da saúde mental das crianças, o que faz temer que uma geração de jovens esteja a desenvolver transtornos a longo prazo, como a depressão, a ansiedade pela separação, o stress pós-traumático. Para os responsáveis da Save the Children, muitas destas crianças escaparam da guerra e dos conflitos para terminar em campos que a maioria chama de inferno e onde grande parte deles diz sentir-se mais como animais do que como seres humanos.