Com a brutal guerra a entrar no sétimo ano, antónio Guterres sublinhou que a paz «é um imperativo moral e político tanto para o povo sírio quanto para o mundo». E pediu às partes do conflito que apoiem o frágil cessar-fogo e garantam acesso à ajuda
Com a brutal guerra a entrar no sétimo ano, antónio Guterres sublinhou que a paz «é um imperativo moral e político tanto para o povo sírio quanto para o mundo». E pediu às partes do conflito que apoiem o frágil cessar-fogo e garantam acesso à ajudaHá seis anos, o povo da Síria tem sido vítima de um dos piores conflitos do nosso tempo, afirmou esta quarta-feira, 15 de março, o secretário-geral das Nações Unidas, antónio Guterres, numa declaração sobre a guerra no país, que se iniciou em março de 2011 após uma repressão do regime de assad contra protestos populares massivos por toda a Síria. O país transformou-se num enorme campo de luta armada que tem levado milhões a fugirem. agora Guterres sublinhou que a paz é um imperativo moral e político tanto para o povo sírio quanto para o mundo. E pediu às partes do conflito que apoiem o frágil cessar-fogo, garantam acesso à ajuda humanitária e participem nas conversações moderadas pelas Nações Unidas, que deverão retomar o seu trabalho no final deste mês. O secretário-geral da ONU lançou dois apelos urgentes a todas as partes: em primeiro lugar para aproveitar ao máximo o cessar-fogo de 30 de dezembro de 2016, estabelecido pela Rússia, Turquia e Irão, para socorrer todos os necessitados na Síria sem quaisquer obstáculos e impedimentos. Em segundo lugar, antónio Guterres apelou a todos os que têm influência sobre as partes em conflito para que superem as suas diferenças e trabalhem juntos para pôr um fim aos confrontos, contribuindo para o sucesso das negociações intra-sírias em Genebra com base na Convenção de Genebra e as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, incluindo a que aprovou um roteiro para um processo de paz no país, incluindo linguagem específica sobre governança, constituição e eleições.