Os combates na República Democrática do Congo levaram à deslocação forçada de milhares de pessoas, disse um funcionário das Nações Unidas.
Os combates na República Democrática do Congo levaram à deslocação forçada de milhares de pessoas, disse um funcionário das Nações Unidas. Michel Bernardo, do departamento de coordenação dos assuntos humanitários das Nações Unidas (ONU), disse que umas 11 mil pessoas tiveram que deslocar-se devido ao conflito. E acrescentou que continua a ser demasiado perigoso levar ajuda humanitária para a zona.
Cerca de 40 pessoas perderam a vida nos recentes combates dos rebeldes ugandeses com as forças militares congolesas, apoiadas pelas tropas da ONU.
a região oriental do país há muitos anos que está fora do controlo governamental e, apesar da guerra civil ter terminado, grupos rebeldes continuam a aterrorizar os civis e a usar os minerais preciosos e a madeira para financiar as suas operações. Os países vizinhos foram arrastados para o conflito que em cinco anos foi responsável pela morte de três milhões de pessoas.
Na opinião de Bernardo, a ofensiva conjunta, que envolve 3. 500 militares congoleses apoiados por 600 soldados da paz da ONU e helicópteros, ajudou a trazer alguma estabilidade à região. O pior já passou, mas muitas pessoas tiveram que fugir e a sua grande prioridade é encontrar comida. Porém, com a continuação das operações militares é demasiado perigoso levar ajuda humanitária para a região.
Cerca de 15 mil soldados da ONU estão no país para ajudar a restaurar a estabilidade e a organizar as eleições do próximo ano. Segundo os últimos resultados do referendo da semana passada, a maioria dos congoleses apoiaram uma nova constituição, que vai preparar o caminho para as próximas eleições.