autoridades estimam que as atividades pesqueiras não declaradas causam prejuí­zos anuais aos cofres do Estado na ordem dos 63 milhões de euros. E por isso querem reforçar a fiscalização e os acordos de cooperação com os países vizinhos
autoridades estimam que as atividades pesqueiras não declaradas causam prejuí­zos anuais aos cofres do Estado na ordem dos 63 milhões de euros. E por isso querem reforçar a fiscalização e os acordos de cooperação com os países vizinhos O Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas de Moçambique vai intensificar a fiscalização às atividades pesqueiras na sua zona territorial e sensibilizar as autoridades dos países vizinhos para que não aceitem nos seus portos as embarcações suspeitas de pesca ilegal. O objetivo é combater um negócio que defrauda os cofres do Estado em cerca de 63 milhões de euros anuais. Segundo Leonid Chimarizene, diretor nacional de operações, um organismo tutelado pelo Ministério do Mar, já foram instalados dispositivos em cerca de 270 embarcações licenciadas, através dos quais é possível controlar a forma como exercem a atividade e o momento em que chegam aos portos, para serem inspecionadas. O problema são as embarcações estrangeiras, que entram em águas moçambicanas sem esse aparelho. Nesse sentido, estão a ser reforçadas as parcerias com os países vizinhos, para que, em caso de suspeita de atividade pesqueira ilegal, sejam acionados mecanismos para monitorizar essas embarcações. E o objetivo das autoridades moçambicanas é que esses barcos não sejam autorizados a entrar em nenhum dos portos.