alunos portugueses vão dinamizar uma cerimónia para recordar os 20 anos da entrega do Prémio Nobel da Paz a Ximenes Belo, bispo da Igreja Católica «fortemente ligado à independência» de Timor-Leste
alunos portugueses vão dinamizar uma cerimónia para recordar os 20 anos da entrega do Prémio Nobel da Paz a Ximenes Belo, bispo da Igreja Católica «fortemente ligado à independência» de Timor-LestePrémio Nobel da Paz em 1996 devido à sua luta pelos direitos e pela paz do povo timorense, Ximenes Belo vai ser homenageado em Lisboa na próxima sexta-feira, 3 de março, durante uma cerimónia na qual vai intervir. a Sessão evocativa dos 20 anos da entrega do Nobel da Paz terá início às 10h45 no auditório Padre José Bacelar e Oliveira, situado no Edifício antigo da Universidade Católica Portuguesa (UCP).
a cerimónia contempla as intervenções de João Pedro Henriques, jornalista do “Diário de Notícias” enviado a Timor durante a ocupação pela Indonésia, Rui Marques, coordenador da Plataforma de apoio aos Refugiados, Duarte Pio, duque de Bragança e rosto da campanha Timor 87 vamos ajudar e Maria Paixão da Costa, embaixadora de Timor.
a sessão conta também com os contributos de Jorge Miranda e Gonçalo Matias, ambos professores na Faculdade de Direito da UCP, que irão abordar o contributo português na formulação da Constituição de Timor-Leste. antes da cerimónia será possível visitar a exposição Um percurso em nome da fé e da liberdade, e depois da sessão evocativa o homenageado vai celebrar uma missa na Capeta de Santa Maria, Sede da Sabedoria.
a iniciativa é organizada pelos membros da associação académica de Direito da Universidade Católica Portuguesa, em parceria com os elementos da associação de Estudantes de Teologia e da associação de Estudantes Timorenses em Lisboa para aclamar a vida e a obra de Ximenes Belo.
a voz do laureado teve repercussões a nível mundial e ficará para sempre ligado à luta pela independência de Timor-Leste, alcançada em 2002, destacam os organizadores do evento, em comunicado. Bispo da Igreja Católica e Prémio Nobel da Paz em 1996, juntamente com José Ramos-Horta, Ximenes Belo está fortemente ligado à independência de Timor-Leste, tendo privado com figuras como Bill Clinton ou Nelson Mandela.