Organização internacional lança campanha para lutar contra este flagelo e pede aos professores que estejam mais atentos e empenhados em identificar os casos de eventuais abusos, para denunciá-los
Organização internacional lança campanha para lutar contra este flagelo e pede aos professores que estejam mais atentos e empenhados em identificar os casos de eventuais abusos, para denunciá-losTodos os anos mais de 1. 000 milhões de menores sofrem algum tipo de violência no mundo, segundo os responsáveis da organização não governamental World Vision Internacional (WVI), que iniciou uma campanha de sensibilização para combater um problema que todos sabem que existe, mas poucos querem falar dele. Neste momento, há crianças que sofrem abusos físicos, sexuais e psicológicos. algumas veem-se obrigadas a trabalhar, a casar, ou a integrar grupos armados. Cada um destes menores está a ser privado dos seus direitos, da sua dignidade e do seu potencial, lamenta o diretor de sensibilização da WVI, Charles Badenoch. Segundo o responsável, a violência pode não ser tão mediática como o caso das crianças-soldado, dos menores vítimas de tráfico de pessoas ou do casamento infantil, mas o facto é que hoje em dia, podemos encontrar crianças agredidas nas escolas, esbofeteadas em casa, ou ameaçadas e agredidas por corpos oficiais do Estado. as crianças merecem algo melhor, adianta Badenoch, pedindo mais esforços para que os menores cresçam num ambiente seguro e possam beneficiar de todas as oportunidades em matéria de educação, serviços de saúde, nutrição e meios de vida nos quais a comunidade internacional está a investir. Neste processo, a que todos são chamados a participar, a WVI considera fundamental o trabalho dos professores, que além de terem a responsabilidade de educar as crianças, devem reconhecer que o seu primeiro dever é manter os alunos a salvo de eventuais situações de violência. acima de tudo, necessitamos que as crianças e jovens conheçam e estejam conscientes do seu direito a viver sem violência e a defender-se uns aos outros, contando para isso com o apoio da sociedade, alerta Charles Badenoch.