Relatório da Comissão Internacional das Nações Unidas sobre a Síria conclui que as partes envolvidas nos confrontos de aleppo, em finais do ano passado, cometeram vários de crimes de guerra
Relatório da Comissão Internacional das Nações Unidas sobre a Síria conclui que as partes envolvidas nos confrontos de aleppo, em finais do ano passado, cometeram vários de crimes de guerra Bombardeamentos contra escolas e hospitais, utilização de armas proibidas, ou ataques contra colunas humanitárias, foram algumas das ações cometidas pelas partes envolvidas na batalha de aleppo, na Síria, que configuram situações de crimes de guerra, segundo o relatório da Comissão Internacional das Nações Unidas sobre a Síria, divulgado esta quarta-feira, 1 de março. De acordo com o documento, que abrange o período entre 21 de julho e 22 de dezembro de 2016, o papel das forças do regime sírio nos confrontos foi de uma violência implacável, com a utilização de armas proibidas, tais como cloro ou bombas de fragmentação. as forças russas e sírias realizaram bombardeamentos aéreos diários, deixando centenas de mortos e reduzindo a cinzas hospitais, escolas e mercados, referem os investigadores. Já da parte dos rebeldes que controlavam a zona leste de aleppo, a comissão encontrou provas de uma campanha de bombardeamentos indiscriminados contra a parte ocidental da cidade, entre eles um ataque a mini-autocarro de estudantes que matou 13 pessoas ou um assalto a um mercado que causou 12 vítimas mortais. Os insurgentes são ainda acusados de usar civis como escudos humanos.