Vários imóveis, terrenos agrícolas usados para cultivos ilí­citos, e participações em sociedades de mineração ilegal, foram arrestados pelas autoridades judiciais, após um trabalho que demorou vários meses
Vários imóveis, terrenos agrícolas usados para cultivos ilí­citos, e participações em sociedades de mineração ilegal, foram arrestados pelas autoridades judiciais, após um trabalho que demorou vários meses a Justiça colombiana anunciou recentemente o congelamento de bens pertencentes às Forças armadas Revolucionárias da Colômbia (FaRC), num valor próximo dos 93 milhões de euros. O arresto faz parte do acordo de paz assinado entre o governo e o grupo guerrilheiro, que prevê ações contra os bens ilícitos dos ex-combatentes e dissidentes da guerrilha. as operações para confiscação dos bens decorreram em quatro departamentos. Em Vichada, por exemplo, foram identificados seis imóveis e quatro sociedades, que se dedicavam à mineração ilegal. No departamento de Bolívar as autoridades encontraram 260 mil hectares de prédios rurais que foram aproveitados para a exploração de cultivos ilícitos e em Meta foram identificados pelo menos 11 prédios, informou o procurador Néstor Humberto Martínez. Segundo o magistrado, estas ações foram desenvolvidas ao abrigo do artigo 41 da lei da amnistia, aprovada em dezembro do ano passado pelo Congresso, que autoriza as autoridades a confiscar aos bens pertencentes aos rebeldes apontados unicamente pela prática de crimes políticos.