Os países da Ásia e Médio Oriente foram os que mas contribuí­ram para este aumento, apesar da redução do preço do petróleo. Os Estados Unidos da américa continuam a ser o principal exportador de armas
Os países da Ásia e Médio Oriente foram os que mas contribuí­ram para este aumento, apesar da redução do preço do petróleo. Os Estados Unidos da américa continuam a ser o principal exportador de armasO comércio de armamento atingiu um nível recorde nos últimos cinco anos devido ao aumento da procura dos países asiáticos e do Médio Oriente, revelou esta segunda-feira, 20 de fevereiro, o Instituto Internacional de Pesquisas para a Paz de Estocolmo (Sipri). a venda de armas entre 2012 e 2016 atingiu o seu maior volume em comparação com qualquer período de cinco anos desde o final da Guerra Fria, pode ler-se no comunicado emitido pela instituição. No período em análise, a Ásia e Oceania foram responsáveis por 43 por cento das importações mundiais de armas convencionais em volume, o que representa um aumento de 7,7 por cento em relação ao período homólogo anterior. Também os países do Médio Oriente aumentaram os índices de importação (de 17 para 29 por cento). a maioria dos Estados do Médio Oriente voltaram-se para os Estados Unidos da américa e para a Europa na tentativa de acelerarem as capacidades militares avançadas. apesar dos baixos preços do petróleo, os países da região continuaram a encomendar mais armas em 2016, que consideram instrumentos para enfrentar os conflitos e as tensões regionais, sublinha Pieter Wezeman, investigador do Sipri. Os Estados Unidos mantêm-se no topo da lista como o maior exportador de armas, com 33 por cento da cota de mercado, seguido pela Rússia, com 23 por cento, da China e da França. Os norte-americanos e os franceses são os principais fornecedores do Médio Oriente, enquanto a Rússia e China vendem mais para a Ásia.