as palavras de uma criança de apenas seis anos, a atividade doméstica ou os alimentos de todos os dias são, para os peregrinos da família Missionária da Consolata, motivo de alegria e reconhecimento
as palavras de uma criança de apenas seis anos, a atividade doméstica ou os alimentos de todos os dias são, para os peregrinos da família Missionária da Consolata, motivo de alegria e reconhecimentoO que exibem escrito junto ao peito, está também presente nas suas vidas – O Senhor fez em mim maravilhas – lê-se nos pin”s que os peregrinos da Família Missionária da Consolata transportam e que é também um tema que orienta e inspira esta 27a peregrinação anual a Fátima, que decorre este sábado, 18 de fevereiro.

Há muitas maravilhas na minha vida. Quando o meu marido morreu fiquei atormentada por ter cinco filhas pequenas para cuidar. Pensei que o mundo ia acabar. Estava desesperada e quis suicidar-me. Na altura foi uma das minhas filhas, com apenas seis anos, que me fez olhar para vida de outra forma. apesar de ser tão pequena, ela conseguiu mostrar-me que eu não podia tirar a minha própria vida. acho que Deus entreviu através dela. atualmente sinto-me muito bem e feliz. Gosto da minha vida e da relação que tenho com as minhas filhas, contou Flaviana Pereira, de 56 anos, natural da Guiné-Bissau, mas a viver em alverca.

a mesma sensação de felicidade é partilhada por Bruna Mary, de 37 anos. Sou muito feliz com a vida que o Senhor me deu, seja na família, na saúde ou na minha atividade doméstica. Gosto de fazer os outros felizes, de ajudar aqueles que precisam. Mesmo com pouco, consigo sempre partilhar, disse a peregrina, também natural da Guiné-Bissau, e que atualmente se encontra a residir em Massamá.

De sorriso largo e muita expressividade nas palavras e no olhar, Maria Celeste, também residente em Massamá, contou à Fátima Missionária que a alegria está presente no seu dia-a-dia, apesar de lamentar a fraca abertura das pessoas para o divino. Tenho uma vida com muita alegria, muito preenchimento. Sinto uma ligação direta ao divino. até é difícil transmitir o que sinto. Mas é uma pena que as pessoas não tenham abertura para isto, lamentou Maria, de 50 anos.

Os 17 anos de vida não são, para Pedro Figueira, motivo para se alhear ou ignorar as circunstâncias que preenchem os seus dias. Encontro muitas maravilhas na minha vida: a alimentação que todos os dias tenho no prato, os meus familiares e o meu grupo de amigos. Nunca me faltou nada. acredito realmente nisso, demonstrou o jovem da Figueira da Foz, que viajou até Fátima na companhia dos seus avós.