Milhares de moçambicanos deparam-se com a destruição de hospitais, falta de medicamentos, o desabamento das suas habitações e de escolas, devido a cheias e inundações registadas desde janeiro
Milhares de moçambicanos deparam-se com a destruição de hospitais, falta de medicamentos, o desabamento das suas habitações e de escolas, devido a cheias e inundações registadas desde janeiroChuvas intensas que ocorrem desde o início do ano em Manica, no centro de Moçambique, já deixaram cerca de mil alunos sem escola devido à destruição de pelo menos 40 salas de aulas, milhares de pessoas sem assistência médica e medicamentosa por causa da destruição de hospitais em Machaze e Tambara, e milhares a viver debaixo de árvores em consequência do desabamento de dezenas de habitações, mostram dados do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) de Manica.
Relativamente a casas desabadas, escolas e hospitais, foi mobilizada uma equipa do governo, que está a fazer o levantamento, informou Cremildo Quembo, porta-voz do INGC em Manica. Segundo o responsável, o governo enviou, através do INGC, lonas plásticas e outros bens para abrigo e “kits” familiares para 1. 500 pessoas, abrangendo quase 300 agregados familiares num total de 573 vítimas.
Perante este cenário, o porta-voz do INGC em Manica deixa aos cidadãos um conjunto de conselhos. O apelo que deixamos para as populações que estão nas zonas propensas a inundações é que evitem atravessar os leitos, usem todas as medidas de prevenção instruídas pelos Comités de Gestão de risco, retirem-se das zonas inseguras e retirem os equipamentos agrícolas nas zonas ribeirinhas e tomem precaução das inundações localizadas, disse o responsável, citado pela agência Lusa.