ana Pacheco, Inês Fialho e Inês Braga de Carvalho deixam o alentejo para ajudar raparigas desfavorecidas que vivem num colégio interno no Quénia
ana Pacheco, Inês Fialho e Inês Braga de Carvalho deixam o alentejo para ajudar raparigas desfavorecidas que vivem num colégio interno no QuéniaTrês amigas e colegas de trabalho de Beja partem esta terça-feira, 14 de fevereiro, em missão para o Quénia, onde vão permanecer cinco semanas, através da organização não-governamental Promoção Carmelita de ajuda ao Desenvolvimento (PROKaRDE).
Há muitos anos que queria fazer uma missão, mas não tinha tido oportunidade e em conversa com estas amigas, decidimos ir juntas depois de termos conversado com as irmãs Carmelitas de Beja, disse uma das voluntárias, Inês Braga de Carvalho, de 42 anos, licenciada em engenharia zootécnica.
Com Inês, partem também ana Pacheco, de 33 anos, e Maria Inês Fialho, licenciada em agronomia. Quero dar um pouco de mim e estou disponível para o que me pedirem. Vou muito em paz e com o espírito de ajuda para o que for necessário, referiu a voluntária de 37 anos.
No terreno, as missionárias vão dar o seu contributo num colégio interno para raparigas dos 12 aos 16 anos, gerido pelas Carmelitas missionárias, onde a maioria das alunas não tem acesso a bolsas de estudo, não podendo, por isso, pagar qualquer prestação que contribua para a sua educação, devido à falta de recursos económicos.
Para atenuar este problema, as voluntárias levam sete computadores portáteis. Levamos estes computadores que nos ofereceram porque elas têm uma disciplina de informática, mas não existe material suficiente. Também angariamos fundos para uma impressora, destacou Maria Inês, em declarações à Rádio Renascença.
O colégio onde as três missionárias vão trabalhar está situado em Rarouwa, uma pequena aldeia, nas imediações do lago Victoria, onde a população, vive, sobretudo, da agricultura e da pesca, e onde não há água potável nem eletricidade.