Violência na República Centro-africana configura uma violação do direito humanitário internacional, segundo responsável das Nações Unidas. Em causa está um ataque a uma unidade de assistência médica
Violência na República Centro-africana configura uma violação do direito humanitário internacional, segundo responsável das Nações Unidas. Em causa está um ataque a uma unidade de assistência médica O coordenador humanitário interino da ONU na República Centro-africana (RCa), Michel Yao, condenou energicamente o assalto de um grupo armado a um centro de saúde na cidade de Bangui, facto que, na sua opinião, configura uma violação do direito humanitário internacional. Segundo o responsável, a ofensiva registou-se quarta-feira, 8 de fevereiro, depois de uma operação militar no bairro PK5, em que morreram três pessoas e 26 ficaram feridas. Os feridos foram transportados para as instalações sanitárias, onde o grupo de rebeldes tentou entrar com a intenção de os matar. Durante os confrontos, que envolveu civis e militares, foram destruídos vários urbanística, uma escola e um colégio. Yao considera estes atos inaceitáveis e apela a todas as partes em conflito para que respeitem as dependências sanitárias e garantam o carácter civil das mesmas, permitindo o acesso livre aos pacientes e ao pessoal médico. Os confrontos na RC a já provocaram mais de 400 mil deslocados e dois milhões de pessoas estão a necessitar de ajuda humanitária.