Memorando de entendimento entre as autoridades moçambicanas e sul-africanas permitiu «avanços significativos» na luta contra os caçadores furtivos no Parque Transfronteiriço do Grande Limpopo
Memorando de entendimento entre as autoridades moçambicanas e sul-africanas permitiu «avanços significativos» na luta contra os caçadores furtivos no Parque Transfronteiriço do Grande Limpopo O último balanço feito pela administração Nacional das Áreas de Conservação (aNaC) de Moçambique e pela sua congénere da África do Sul revela avanços significativos no combate à caça furtiva no Parque Transfronteiriço do Grande Limpopo, fruto da cooperação na gestão, conservação e proteção dos recursos da fauna e flora entre os dois países. Segundo dados divulgados pela aNaC, em 2016 foram detidos 281 caçadores furtivos, sendo 102 de origem moçambicana e os restantes de origem sul-africana. Este total indica uma redução significativa das incursões dos caçadores furtivos da parte moçambicana. Tendo em conta que o parlamento moçambicano aprovou recentemente a Revisão da Lei de Conservação – que fortalece o quadro sancionatório, incluindo não apenas a criminalização da caça, mas também todo o comportamento que contribui para a redução da biodiversidade nacional, com penas de prisão que variam de 8 a 12 anos -, a expectativa é que as infrações continuem a descer.