Guerrilheiros asseguram que estão a finalizar as operações logí­sticas para entregarem às autoridades colombianas os menores que ainda mantêm nas suas fileiras, apesar do acordo alcançado o ano passado
Guerrilheiros asseguram que estão a finalizar as operações logí­sticas para entregarem às autoridades colombianas os menores que ainda mantêm nas suas fileiras, apesar do acordo alcançado o ano passado a polémica instalada por causa do atraso na libertação das crianças-soldado recrutadas pelas Forças armadas Revolucionárias da Colômbia (FaRC) pode estar próxima do fim. Um porta-voz do movimento assegurou que está tudo praticamente pronto para iniciar o processo de entrega dos menores às autoridades colombianas, dentro de poucos dias. Estão a ser procurados locais de acolhimento transitório para estes menores, para que sejam garantidos os seus direitos, e que sejam abrangidos pelo acordo de paz, por forma a evitar que no futuro tenham problemas jurídicos, afirmou esta semana “Pastor alape”, em declarações à imprensa colombiana. Segundo o porta-voz das FaRC, o primeiro de crianças que foi libertado não teve contacto com as suas famílias ou são obrigados a ter visitas na presença de um conselheiro, o que, na sua opinião, é pior do que uma prisão. Em resposta, a conselheira presidencial para os Direitos Humanos, especificou que, dos 13 menores libertados o ano passado, nove estão com as suas famílias e quatro estão protegidos pelo Instituto Colombiano de Bem Estar Familiar. Só um não quis entrar em contacto com a família, acrescentou. O governo e as FaRC tinham anunciado em maio de 2016 um acordo para a saída dos menores de 15 anos dos acampamentos dos guerrilheiros, e para a elaboração de um plano para a libertação de todas as crianças, através de um programa especial de reintegração. Porém, este processo tem estado paralizado.