Os Hospitais de Coimbra vão colaborar na criação de um Centro cardíaco em Timor-Leste, um país que «precisa de quase de tudo»
Os Hospitais de Coimbra vão colaborar na criação de um Centro cardíaco em Timor-Leste, um país que «precisa de quase de tudo»Um Centro Cardíaco vai nascer em Timor-Leste e a assinatura do memorando de intenções, que estabelece a criação desta estrutura, assim como o levantamento das necessidades subjacentes e o apoio ao espaço e profissionais, aconteceu em Coimbra. O documento foi assinado pelos responsáveis do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e da Região administrativa Especial de Economia Social de Mercado de Timor-Leste.
Para Martins Nunes, presidente do conselho de administração do CHUC, esta parceria evidencia o prestígio da medicina portuguesa. Portugal e Coimbra estão assim a contribuir para a discussão da saúde global, disse o responsável, em declarações à agência Lusa.
Durante a cerimónia, que teve lugar no polo do hospital universitário, na última terça-feira, 24 de janeiro, com a presença de Maria da Paixão Jesus da Costa, embaixadora de Timor-Leste, e de José Tereso, presidente da administração Regional de Saúde do Centro, entre outras personalidades, Martins Nunes convidou Timor-Leste a estar representado na Cimeira Mundial de Saúde intercalar, que terá lugar em Coimbra em 2018.
Segundo Mari alkatiri, presidente da autoridade da Região administrativa Especial Oecusse ambeno de Timor-Leste, a nível de medicina hospitalar, Timor precisa de quase de tudo. Nesta primeira fase é necessário conseguir-se capacidade para impedir a transferência de doentes para outros países. Essa transferência representa um grande investimento, quando o que queremos é que fiquem em Timor e sejam tratados no nosso país, disse o antigo primeiro-ministro timorense.