Relatora das Nações Unidas apela aos membros da organização que tomem medidas imediatas para acabar com as violações dos direitos básicos dos menores, facilitadas pela quantidade e diversidade de conflitos armados

Relatora das Nações Unidas apela aos membros da organização que tomem medidas imediatas para acabar com as violações dos direitos básicos dos menores, facilitadas pela quantidade e diversidade de conflitos armados
apesar dos notáveis avanços conseguidos nos últimos 20 anos, os direitos básicos das crianças continuam a ser violados. Por exemplo, no afeganistão, Iraque, Nigéria, Síria, Sudão do Sul e Iémen, centenas de menores são assassinados, mutilados, recrutados e utilizados nos confrontos, alertou a relatora da ONU, Leila Zerrougui, desafiando os países membros a tomarem medidas urgentes para inverter a situação. Para a responsável, as crianças supostamente vinculadas a grupos armados não estatais deviam ser tratadas como vítimas, entregues aos serviços de proteção e ter uma oportunidade de reinserção, em particular para as meninas que foram obrigadas a casar ou foram vítimas de violência sexual. Durante o seu mandato, Zerrougui, em representação da ONU, manteve conversações com as partes em conflito na República Centro africana, Colômbia, Mali, Myanmar, Nigéria, Filipinas, Sudão e Sudão do Sul, tendo conseguido estabelecer três novos planos de ação para afastar as crianças da guerra.