a criação de «empregos decentes» para refugiados sírios permitiria que pudessem ter melhores condições de vida, defende representante da Organização Internacional do Trabalho
a criação de «empregos decentes» para refugiados sírios permitiria que pudessem ter melhores condições de vida, defende representante da Organização Internacional do Trabalho a Conferência de Helsínquia – apoiar sírios e região decorre esta terça-feira, 24 de janeiro. O encontro é organizado pelos responsáveis da Organização das Nações Unidas (ONU), em parceria com o governo finlandês. Da reunião deverá sair o Plano regional de refugiados e resiliência para 2017 e 2018.
Entre os participantes encontram-se os responsáveis da Organização Internacional do Trabalho (OIT), como Ruba Jaradat, diretora regional da agência para os países árabes. a responsável frisa que a comunidade internacional já percebeu que só uma resposta humanitária não é suficiente para tirar os refugiados sírios de uma situação de fragilidade e vulnerabilidade.
Por isso, a representante da OIT, citada pela Rádio ONU, defende a criação de empregos e crescimento económico inclusivo nos países que fazem fronteira com a Síria, que se encontram a acolher os refugiados. a responsável realça que empregos decentes podem melhorar a vida das famílias e garantir um futuro produtivo.
Os responsáveis da OIT pretendem garantir que até o final deste ano, 65 mil sírios consigam emprego em países como a Turquia, Líbano ou Jordânia. Outras 218 mil pessoas devem receber formação, acesso a estágios, recolocação profissional e oportunidade de frequentar cursos de línguas. a organização encontra-se a trabalhar com estes três países para garantir o acesso a empregos e combater o trabalho infantil.