Rebeldes recusaram negociar frente a frente com os representantes do regime de Bashar al-assad e avisam que vão continuar a combater caso não se chegue a um entendimento para o processo de paz
Rebeldes recusaram negociar frente a frente com os representantes do regime de Bashar al-assad e avisam que vão continuar a combater caso não se chegue a um entendimento para o processo de paz as primeiras negociações de paz para a Síria, que começaram esta segunda-feira, 23 de janeiro, em astana, capital do Cazaquistão, arrancaram com um contratempo: à última hora, os representantes da oposição recusaram sentar-se à mesa com os emissários do Presidente Bashar al-assad e avisaram que estão dispostos a continuar a combater, caso o processo não termine com um entendimento. a reunião, que se deve prolongar até amanhã, foi aberta pelo ministro das Relações Exteriores do Cazaquistão, Kairat abdrajmanov. No seu discurso, o governante sublinhou que o encontro, proposto pela Rússia e pela Turquia, é uma demonstração flagrante dos esforços da comunidade internacional, na procura de uma solução pacífica para a situação na Síria. Já Yehya al aridi, porta-voz da delegação rebelde, justificou a ausência na primeira ronda de negociações com o alegado desrespeito por parte do governo sírio do cessar-fogo que havia sido acordado, em 30 de dezembro do ano passado. E recusou revelar se o movimento que representa aceita negociar diretamente nas próximas sessões.