Os preconceitos sociais e os ambientes de trabalho hostis têm afastado da profissão as mulheres do Bangladesh. O número de jornalistas femininas no país mantém-se muito reduzido
Os preconceitos sociais e os ambientes de trabalho hostis têm afastado da profissão as mulheres do Bangladesh. O número de jornalistas femininas no país mantém-se muito reduzidoO jornalismo continua a atrair muitos jovens no Bangladesh, mas devido aos preconceitos sociais e aos ambientes de trabalho hostis, o número de mulheres no mercado de trabalho da comunicação social permanece pequeno, segundo um estudo da United News of Bangladesh (UNB), que mostra que há apenas cinco por cento de mulheres na imprensa escrita e 25 por cento nos meios de comunicação digitais. Na nossa sociedade, muitas vezes as mulheres são prejudicadas. Não podem ir tão longe porque são mulheres, não podem trabalhar à noite porque são mulheres, e assim por diante, refere um comunicado da UNB, citado pela agência Fides. a organização sem fins lucrativos News Network tem promovido vários cursos de formação em jornalismo, sobretudo junto das universidades, e já formou quase 300 jovens, com o apoio de entidades como a Diakonia, Free Press e agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional. Dos formandos, cerca de 60 por cento trabalham atualmente em meios de comunicação nacionais.