a escassez de chuva, tal como aconteceu o ano passado, deixou milhões de etíopes em dificuldades para se alimentar. a situação tende a agravar-se se não houver uma resposta humanitária urgente
a escassez de chuva, tal como aconteceu o ano passado, deixou milhões de etíopes em dificuldades para se alimentar. a situação tende a agravar-se se não houver uma resposta humanitária urgente a forte seca que se regista na região da África subsariana está a provocar uma nova crise humanitária na Etiópia, à semelhança do que sucedeu o ano passado, com milhões de pessoas a passar fome, denunciaram esta semana os responsáveis das Nações Unidas, alertando que são necessários 840 milhões de euros com urgência para prestar ajuda à população. O ano passado conseguimos pôr em marcha a maior operação da história contra a seca. agora, precisamos de contar com a colaboração necessária para enfrentarmos a falta de água, afirmou, em comunicado, o presidente da Comissão Nacional de Gestão de Risco de Desastres, Mitiku Kassa. alguns países africanos sofreram em 2016 as duras consequências das secas, que travaram o crescimento económico e provocaram um aumento da inflação, assim como a perda das colheitas. No caso da Etiópia, onde oito em cada 10 pessoas dependem da agricultura para subsistir, esta foi a pior seca dos últimos 50 anos. Muitas famílias continuam a pagar os empréstimos que contraíram o ano passado para fazer face à situação e outras encontram-se em situação de absoluta vulnerabilidade por não terem conseguido recuperar os seus rebanhos, adiantou a Organização da ONU para a alimentação e agricultura (FaO).