Os responsáveis de várias agências das Nações Unidas lançaram um pedido conjunto para que não se repitam este ano as tragédias que têm vindo a marcar o país e que mantêm cerca de 700 mil pessoas isoladas
Os responsáveis de várias agências das Nações Unidas lançaram um pedido conjunto para que não se repitam este ano as tragédias que têm vindo a marcar o país e que mantêm cerca de 700 mil pessoas isoladas a Síria ainda tem 15 áreas sitiadas, onde vivem 700 mil pessoas isoladas, sendo que quase metade são crianças. Há ainda cerca de cinco milhões de sírios que vivem em regiões de difícil acesso por causa dos confrontos. O balanço é feito num comunicado conjunto de várias agências da ONU, divulgado esta semana, onde é pedido um esforço global para que as tragédias que marcaram o país o ano passado não se repitam em 2017. O mundo não pode ficar em silêncio enquanto os lados em conflito continuam negando à população comida, água, medicamentos e outros artigos de primeira necessidade, como uma tática de guerra, pode ler-se no documento, que destaca também a vulnerabilidade das crianças expostas à desnutrição e aos traumas da violência, pois algumas delas nunca viveram nada além do conflito, que dura há quase seis anos. Para os representantes da ONU, os horrores do cerco nos distritos do leste de aleppo já desapareceram da consciência pública, mas é fundamental que as necessidades, as vidas e o futuro do povo sírio não se apaguem da consciência do mundo.