Enviado especial das Nações Unidas para a Síria teme que a escassez de água, que afeta cinco milhões de pessoas em Damasco, possa reativar os confrontos e colocar em perigo as negociações para a paz
Enviado especial das Nações Unidas para a Síria teme que a escassez de água, que afeta cinco milhões de pessoas em Damasco, possa reativar os confrontos e colocar em perigo as negociações para a paz a falta de água em Damasco, capital da Síria, está a afetar cinco milhões de pessoas e pode representar um perigo iminente de uma nova escalada militar, que pode prejudicar as negociações de paz em curso, alerta o enviado especial da ONU para o país, Staffan de Mistura. Segundo o responsável, algumas aldeias na região de Wadi Barada chegaram a um acordo com o governo que permite acesso à água, mas outras ainda não fizeram este acordo incluindo uma que abriga uma fonte de água, o que pode comprometer as negociações em astana, no Cazaquistão, que se baseiam no princípio da suspensão dos combates. O abastecimento de água é uma prioridade vital tanto para os civis de Damasco como para a população de qualquer outro local, pelo que há um sentimento de urgência na resolução do problema, e dessa forma evitar uma eventual violação do cessar-fogo.