a responsável pelos serviços de cozinha do principal hospital da Guiné-Bissau pede contribuições das «pessoas de boa vontade» para alimentar os doentes
a responsável pelos serviços de cozinha do principal hospital da Guiné-Bissau pede contribuições das «pessoas de boa vontade» para alimentar os doentesO hospital Simão Mendes, o principal da Guiné-Bissau, está com dificuldades em garantir pelo menos uma refeição diária aos doentes. Peço às pessoas de boa vontade que ajudem o hospital a superar as dificuldades, suplicou Berta Ié, responsável pelos serviços de cozinha, adiantando que o centro hospitalar precisa, todos os dias, de 120 quilogramas de peixe ou carne e 90 quilos de arroz.
No entanto, a nutricionista responsável pela dieta alimentar dos doentes refere que a direção do hospital disponibiliza, diariamente, apenas 45 quilos de carne ou peixe e 75 quilos de arroz. O hospital só fornece almoço aos doentes, o pequeno-almoço e o jantar, são da responsabilidade dos familiares, explicou a nutricionista, citada pela agência Lusa.
Berta Ié tem conhecimento de que deveria ser o hospital a providenciar todas as refeições aos doentes, contudo, devido às dificuldades de tesouraria viu-se obrigada a pedir aos familiares dos doentes que arranjassem duas refeições diárias. Recentemente o hospital Simão Mendes, em Bissau, recebeu apoios de Umaro Sissoco Embalo, primeiro-ministro guineense: dois frigoríficos, utensílios de cozinha e 15 caixas de peixe. Berta Ié agradece a ajuda e aguarda por mais.