Diretores de estabelecimentos de ensino quenianos têm ordens para acomodar as raparigas em alturas em que os espaços deviam estar encerrados, de forma a evitar que as alunas sejam sujeitas à MGF
Diretores de estabelecimentos de ensino quenianos têm ordens para acomodar as raparigas em alturas em que os espaços deviam estar encerrados, de forma a evitar que as alunas sejam sujeitas à MGFCentenas de raparigas quenianas vão passar o Natal nos estabelecimentos escolares e não com as suas famílias, para evitar que os pais as sujeitem à mutilação genital feminina (MGF) durante as férias, informa a BBC. apesar de ilegal, a prática continua a ser comum em várias zonas do Quénia e as férias de dezembro são tradicionalmente um período de ritos de iniciação no país africano.
Os estabelecimentos escolares, que deveriam estar encerrados nesta altura para férias, ainda estão em funcionamento para proteger as raparigas, enquanto outras ficam em igrejas. Os diretores das escolas têm ordens para acolher as raparigas e para garantir que estas vão à escola ao longo do ano, de maneiraa evitar que casem ou que sejam sujeitas à MGF.
a mutilação genital feminina afeta 200 milhões de mulheres e raparigas em mais de 50 países. a prática continua apesar de ser proibida, uma vez que os agregados familiares acreditam que a excisão é uma exigência da religião ou que serão ostracizados pela comunidade caso não a realizem.