Na sequência das múltiplas secas que atingiram a região durante este ano, o Corno de África enfrentará aumento da fome e maior declí­nio dos meios de subsistência locais nos próximos meses, ao mesmo tempo que lidará com crescente número de refugiados
Na sequência das múltiplas secas que atingiram a região durante este ano, o Corno de África enfrentará aumento da fome e maior declí­nio dos meios de subsistência locais nos próximos meses, ao mesmo tempo que lidará com crescente número de refugiados a Organização para a alimentação e a agricultura (FaO) revelou que quase 12 milhões de pessoas em todo o Corno de África enfrentam duras condições alimentares e precisam de ajuda de emergência. as famílias do Quénia, da Somália e da Etiópia também experimentam uma dívida crescente, baixo armazenamento de cereais e sementes e baixa produção de leite e carne. Os agricultores precisam de apoio urgente para recuperarem de colheitas perdidas consecutivas e para manterem o seu gado reprodutor saudável e produtivo num momento em que as pastagens são os mais secos em anos. Os resultados da produção nos três países são sombrios. Estamos a lidar com um fenómeno cíclico no Corno de África, apontou Dominique Burgeon, diretor da Divisão de Emergência e Reabilitação da FaO, enfatizando que o apoio oportuno às famílias de agricultores pode aumentar significativamente a sua capacidade de resistir aos impactos dessas secas e suavizar as perdas dos seus meios de subsistência.