Enviado da ONU para país expressou grande preocupação pela onda de detenções arbitrárias «daqueles que procuram expressar as suas opiniões políticas» e reiterou a necessidade das autoridades congolesas assegurarem a proteção da liberdade de expressão
Enviado da ONU para país expressou grande preocupação pela onda de detenções arbitrárias «daqueles que procuram expressar as suas opiniões políticas» e reiterou a necessidade das autoridades congolesas assegurarem a proteção da liberdade de expressão Nos últimos três dias, a onda de detenções arbitrárias na República Democrática do Congo (RDC), sem respeito pelas regras do país e sem as autoridades congolesas assegurarem a proteção da liberdade de expressão, levou o enviado especial das Nações Unidas para a RDC a sublinhar a sua profunda preocupação pelos acontecimentos. Exorto as autoridades nacionais a respeitarem rigorosamente as suas obrigações internacionais em matéria de direitos humanos, a criarem um clima de tolerância política e de respeito nesta importante conjuntura da história da RDC e a concederem pleno acesso ao pessoal das Nações Unidas a todos os centros de detenção, pediu Maman S. Sidikou, representante especial do secretário-geral e responsável da Missão de Estabilização da Organização das Nações Unidas (MONUSCO). as Nações Unidas documentaram 113 detenções no país, incluindo líderes e simpatizantes da oposição, ativistas da sociedade civil e defensores de direitos humanos, profissionais da comunicação social e outros indivíduos, desde 16 de dezembro. além disso, nem sempre foi concedida à ONU o acesso necessário para verificar as condições dos detidos, explicou Maman S. Sidikou. a maioria das prisões ocorreu em Goma, Kinshasa e Bukavu e foram realizadas pela Polícia Nacional Congolesa, pela agência Nacional de Informações e pela Guarda Republicana.