Diretor dos Médicos sem Fronteiras considera que a falta de ação e vontade Política por parte da comunidade internacional pode fazer crescer «o princípio do triunfo da barbárie» nos locais de conflito
Diretor dos Médicos sem Fronteiras considera que a falta de ação e vontade Política por parte da comunidade internacional pode fazer crescer «o princípio do triunfo da barbárie» nos locais de conflito O direito dos refugiados sempre foi débil, mas durante o último ano foi crescendo uma tendência terrível. Os ataques sistemáticos contra as estruturas sanitárias ficam impunes e nem sequer se investigam, lamenta o diretor-geral da organização Médicos sem Fronteiras, Joan Tubau. Segundo o responsável, os esforços para estabelecer mecanismos de investigação, supervisão e verificação das violações de direitos humanos e do índice de desenvolvimento humano foram barrados em diversas ocasiões, devido às recusas dos países envolvidos, o que favorece que se repitam outra vez. Estão a violar-se os direitos humanos por se defender uma série de interesses, que são os de acabar com grupos como o Estado Islâmico ou os talibã. a União Europeia abdicou da responsabilidade moral e legal ao assinar o acordo de redistribuição [de refugiados] com a Turquia, o que obriga milhares de pessoas a enfrentar viagens terríveis através do Mediterrâneo, disse Tubau.