Dada a dimensão do desastre no Sudão do Sul, o Conselho de Segurança, as organizações regionais e a comunidade internacional devem assumir a responsabilidade de ajudar o povo do país, que sofreu durante três anos de conflitos sangrentos
Dada a dimensão do desastre no Sudão do Sul, o Conselho de Segurança, as organizações regionais e a comunidade internacional devem assumir a responsabilidade de ajudar o povo do país, que sofreu durante três anos de conflitos sangrentosNum artigo publicado este fim de semana pela revista americana Newsweek, o secretário-geral da ONU lembrou que, após décadas de guerra, o Sudão do Sul tornou-se o mais novo país do mundo há cinco anos e que, quando BanKi-moonparticipou das comemorações da independência de 2011 na capital, Juba, as esperanças eram altas. Essas esperanças, concretizou BanKi-moon, traduziam-se no facto do povo, que tinha sofrido com anos de guerra e vivia num país rico em petróleo, veria finalmente os frutos dos dividendos da paz após essa guerra civil prolongada. Em vez disso, o povo do Sudão do Sul agora enfrenta um aniversário mais sombrio. O Sudão do Sul enfrentou desafios contínuos desde que um conflito político entre o Presidente Salva Kiir e o seu vice-presidenteRiekMachardegenerou em combates emdezembrode 2013. a crise produziu uma das piores situações de deslocamento do mundo com imenso sofrimento para os civis. apesar do acordo de paz de agosto de 2015, que terminou formalmente a guerra, o conflito e a instabilidade também se espalharam para áreas anteriormente não afetadas do Sudão do Sul, nas regiões de GrandeEquatoriae GrandeBahr-El-Ghazal.