«Desça o orvalho do alto dos céus e as nuvens chovam o Justo. abra-se a terra e germine o Salvador» (antí­fona de Entrada da Missa)

«Desça o orvalho do alto dos céus e as nuvens chovam o Justo. abra-se a terra e germine o Salvador» (antí­fona de Entrada da Missa)
Entramos este domingo no último trecho da nossa viagem para o Natal. Foram muitos e vários os apontamentos que dirigiram o olhar do nosso coração e da nossa vida durante o advento para as verdades sobre a vinda do Salvador à terra. até mesmo a assim chamada Coroa do advento nos deu lições para bem nos prepararmos: a cor do verde pino da coroa falou-nos de harmonia interior, de proteção contra a ansiedade e da capacidade de reflorescer ou renovar continuamente a nossa vida. as quatro velas deram-nos ideias mestras: a verde, cor da natureza que tanta calma e serenidade produz dentro de nós, falou-nos da esperança que nos traz a vinda do Salvador. a violeta disse-nos a necessidade de arrependimento e conversão que João Batista pregou calorosamente. acor-de-rosaproclamou a alegria que nos traz o nascimento de Jesus, alegria esta que foi proclamada pelos anjos aos pastores de Belém. Neste quarto domingo temos a vela branca que nos fala do Cordeiro Imaculado que vem oferecer a sua vida pela nossa felicidade na terra e no céu. Quatro semanas de advento, quatro luminares da vida da humanidade na terra, mais especificamente no antigo Testamento que preparou a Nova aliança entre Deus e os homens. Uma das interpretações reza assim: a primeira semana de advento ensina-nos o perdão que Deus concedeu a adão e Eva em atenção aos méritos da vinda, paixão, morte e ressurreição do Messias. a segunda semana mostra-nos a fé dos patriarcas que acreditaram no dom da Terra Prometida, símbolo da pátria celeste. a terceira semana fala-nos da alegria dos patriarcas que sentiram de longe a vinda do Messias, e a Sua Nova aliança com a humanidade inteira. a última semana significa a fé que deve alumiar a nossa vida e a nossa preparação para o Natal. Nem é necessário dizer que a melhor preparação deveria ser procurarmos ter os sentimentos que teve a Virgem Maria durante os dois últimos meses antes de dar à luz o Salvador do mundo. Senhor Jesus, celebrar o Natal é fazer da nossa vida, da nossa casa, da nossa família um lugar de eternidade e de salvação. Que a tua luz brilhe sempre nos nossos corações. Tendo acendido em nós as velas da esperança e do amor, aceitaremos e praticaremos a fraternidade e a salvação, que são o grande presente que queremos oferecer a todos os nossos irmãos e irmãs que amamos por amor do Menino Jesus. Das mãos da Virgem Maria recebemos o presente amável do seu coração e do seu seio: O Filho de Deus feito nossa redenção.