Um grupo de mulheres cubanas dizem ter sido impedidas pelo governo de viajar para a Europa onde iam receber um prestigioso prémio dos direitos humanos.
Um grupo de mulheres cubanas dizem ter sido impedidas pelo governo de viajar para a Europa onde iam receber um prestigioso prémio dos direitos humanos. O grupo, conhecido como as Mulheres de Branco, partilham o prémio Sakharov com a advogada dos direitos humanos nigeriana Hauwa Ibrahin e os Jornalistas Sem Fronteiras. Este prémio é dedicado à liberdade de pensamento.
Nos últimos dois anos, as mulheres, familiares de dissidentes detidos, fazem uma marcha de protesto semanal. Foram convidadas a Estrasburgo pelo parlamento europeu para receber o prémio.
Como todos os cubanos que desejam viajar, as Mulheres de Branco tiveram que pedir uma autorização específica às autoridades cubanas. as mulheres alegam ter entregado a aplicação há semanas. Foram informadas que quando uma decisão fosse tomada já a cerimónia de entrega teria passado.
Há três anos outro dissidente cubano, Oswaldo Paya, ganhou o mesmo prémio e teve autorização para sair do país Mas uns meses depois do seu regresso, as autoridades cubanas detiveram, julgaram e mandaram para a prisão 75 dissidentes acusado de ser mercenários a soldo dos governo norte-americano.
as Mulheres de Branco são familiares destes, e outros, dissidentes detidos. Garantem que a luta vai continuar e pediram à União Europeia que envie uma delegação a Cuba para entregar o prémio.