Milhões de crianças são exploradas e discriminadas, porém são virtualmente invisíveis aos olhos do mundo. 
Milhões de crianças são exploradas e discriminadas, porém são virtualmente invisíveis aos olhos do mundo. Milhões de crianças que são traficadas, a maior parte das vezes com fins sexuais, ou que são forçadas a uma espécie de escravatura no trabalho doméstico, desaparecem na economia paralela, segundo o relatório da Unicef (agência das Nações Unidas para as Crianças). Outras crianças, incluindo as que vivem nas ruas, continuam à vista mas não têm acesso a protecção e aos serviços, incluindo educação e saúde.
O relatório, a situação das crianças no mundo em 2006: Excluídas e invisíveis, indica que as crianças exploradas não fazem parte do debate público, das estatísticas e das novas histórias. ao tornar o relatório público em Londres, a directora-executiva da Unicef, ann Veneman, disse que os governos devem lutar para atingir os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio propostos pelas Nações Unidas no que respeita às crianças vulneráveis.
Os milhões de crianças em risco incluem: crianças sem uma identidade formal; sem o cuidado dos seus pais: ou obrigadas a tomar o lugar de adultos às vezes na guerra e na prostituição; e crianças exploradas em muitas formas.
O relatório pede aos governos que melhorem a investigação e a observação das necessidades das crianças, introduzir melhor legislação para a protecção dos seus direitos e dedicar mais fundos para programas de apoio às crianças.