Os ucranianos que vivem perto da «linha de contato», que separa a zona ocupada por grupos armados, sofrem pelos combates próximos, enfrentam a ameaça de minas terrestres e munições não deflagradas e lidam com severas restrições aos seus movimentos
Os ucranianos que vivem perto da «linha de contato», que separa a zona ocupada por grupos armados, sofrem pelos combates próximos, enfrentam a ameaça de minas terrestres e munições não deflagradas e lidam com severas restrições aos seus movimentosSegundo o relatório sobre a situação dos direitos humanos na Ucrânia, lançado pelo Gabinete do alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (aCNUDH), entre meados de agosto e meados de novembro, pelo menos 32 civis foram mortos em incidentes relacionados com conflitos e outros 132 feridos, sobretudo na área entre o território controlado pelo governo e a que é controlada por grupos armados nas regiões de Donetsk e Luhansk. Entre meados de abril de 2014 e 1 de dezembro deste ano, estima-se que mais de dois mil civis ficaram sem casa, enquanto outros 298 foram mortos no acidente do voo MH-17 da Malásia. Os feridos civis relacionados com o conflito são estimados entre seis e sete mil. É com grande preocupação que as forças governamentais e os grupos armados que operam em áreas civis não tomem todas as precauções possíveis contra os efeitos dos combates, resultando em danos às escolas, jardins de infância e instalações médicas, observou o relatório.