Com a proximidade do final do mandato do atual Presidente da República Democrática do Congo e a vontade deste em manter-se no cargo, a missão das Nações Unidas no país sentiu a necessidade de ajustar os seus planos de contingência
Com a proximidade do final do mandato do atual Presidente da República Democrática do Congo e a vontade deste em manter-se no cargo, a missão das Nações Unidas no país sentiu a necessidade de ajustar os seus planos de contingência a missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo (MONUSCO na sigla em inglês) está a preparar-se para lidar com situações de violência, à medida que se aproxima o fim do mandato do atual Presidente – a 20 de dezembro – e que se vão confirmando as intenções de que ele pretende permanecer no cargo por mais tempo. Num discurso perante o Conselho de Segurança da ONU, o representante da missão de paz, Maman Sambo Sidikou, disse existir no país uma sensação de apreensão em relação ao futuro, o que levou à atualização dos plano de contingência para ajustar o posicionamento e operacionalidade das forças, caso seja necessário apaziguar a violência política e proteger os civis. a questão da sucessão de Joseph Kabila tem reativado a crise política na República Democrática do Congo, pois o governante, que foi eleito duas vezes, está impedido de se recandidatar ao cargo, mas até agora nunca falou em deixar o poder. O mês passado, numa atitude inesperada, nomeou o líder da minoria da oposição para primeiro-ministro, o que foi entendido como uma tentativa de prolongar o mandato até pelo menos finais de 2017.