após quase um ano de missão, a voluntária Joana Peixoto, formada em educação pré-escolar, deixa a missão de Nova Mambone, na diocese de Inhambane, em Moçambique
após quase um ano de missão, a voluntária Joana Peixoto, formada em educação pré-escolar, deixa a missão de Nova Mambone, na diocese de Inhambane, em Moçambique Inserida na comunidade dos Missionários da Consolata, o trabalho da voluntária portuguesa incidiu especialmente sobre a escolinha e a biblioteca, mas também no acompanhamento dos jovens e no auxílio aos mil trabalhos que surgem na missão. Na escolinha trabalhou essencialmente na formação das monitoras, para que pudessem melhorar as suas práticas. O balanço final é muito positivo: Elas foram capazes de se apropriar do que fomos fazendo juntas e agora já o fazem sozinhas, planificam boas atividades para os seus grupos de crianças e gerem o seu dia a dia com facilidade e dinâmica, explicou Joana. Na biblioteca da missão, a voluntária ajudou fundamentalmente na organização do material e acompanhamento de estudantes. aos poucos, jovens e crianças foram-se aproximando para aprender a ler e escrever, foram trazendo colegas que também precisavam, amigos, até que se formou um grande grupo de alunos para a leitura e explicação. Muitos aprenderam a ler, mas continuaram a frequentar o espaço, porque gostam de estar juntos. O setor da educação não esgotou o seu saber e fazer. Dedicou o muito do seu tempo a viver e a colaborar nas atividades da comunidade missionária, participando e auxiliando naquilo que fosse necessário – com o grupo de jovens e com as crianças. a comunhão que conseguiu criar com os missionários e com as pessoas que frequentam a missão contribuíram para que se sentisse em família, o que tornou esta experiência missionária mais especial. Podia ter só conhecido pessoas, mas sei que por este tempo, que parecia tanto e passou tão rápido, estivemos realmente juntos e que isso, pelo menos para mim, será para a vida, confessou. agora, é tempo de regresso ainda que não consiga imaginar como será voltar a casa depois de viver algo que lhe transformou o coração.