Balanço atualizado da Organização Internacional das Migrações revela um aumento significativo da quantidade de vítimas mortais nas travessias com destino à costa europeia
Balanço atualizado da Organização Internacional das Migrações revela um aumento significativo da quantidade de vítimas mortais nas travessias com destino à costa europeia O número de migrantes ou refugiados que chegaram à Europa este ano desceu para mais de metade, mas a quantidade de pessoas que perderam a vida durante as travessias marítimas aumentou 31 por cento, entre 1 de janeiro e 30 de novembro, revelou esta segunda-feira, 5 de dezembro, a Organização Internacional para Migrações (OIM). O relatório atualizado da organização indica que nos primeiros 11 meses do ano desembarcaram nas costas europeias pouco mais de 350 mil migrantes ou refugiados, contra os mais de 880 mil registados em igual período de 2015. O número de mortos no Mediterrâneo, este ano, já chegou aos 4. 700. Segundo a OIM, só em novembro, ocorreram mais de 600 mortes, devido ao frio e às condições perigosas do mar. a maioria das pessoas morreu afogada, mas outros motivos são asfixia, incêndio das embarcações, hipotermia, fome, desidratação e infeção nos pulmões. a Itália e a Grécia continuam a ser os principais destinos das pessoas que fogem de conflitos ou perseguições, mas Espanha, Bulgária e Chipre também receberam migrantes. a maioria dos que seguem para a Itália saiu de países da África, como Nigéria, Eritreia, Guiné, Costa do Marfim e Gâmbia, enquanto a Grécia e a Bulgária recebem mais sírios, afegãos, paquistaneses e iraquianos.