Secretário-geral das Nações Unidas acha possível combater a escravidão de forma mais eficaz com novas leis e políticas, e com o aumento da sensibilização da opinião pública para esta questão
Secretário-geral das Nações Unidas acha possível combater a escravidão de forma mais eficaz com novas leis e políticas, e com o aumento da sensibilização da opinião pública para esta questão as estimativas da Organização Internacional do Trabalho (OIT) são esclarecedoras: em pelo século XXI, cerca de 21 milhões de pessoas ainda são vítimas de trabalho forçado. Para inverter esta situação, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon divulgou uma mensagem, esta sexta-feira, 2 de dezembro, onde apela à reflexão global sobre o que tem vindo a ser feito para eliminar a escravidão, o trabalho forçado, o trabalho infantil, o casamento forçado e o tráfico humano. No documento, divulgado a propósito do Dia Internacional para a abolição da Escravidão, o ainda líder da ONU recorda que estas vítimas enfrentam a exploração, abusos e violência, inclusive sexual, e, normalmente, quem fica mais vulnerável são as mulheres, as crianças, os povos indígenas, as minorias e as pessoas de ascendência africana. Por isso, pede novas políticas de combate às formas modernas de escravidão. Também os especialistas da organização em direitos humanos consideram intolerável manter os abusos e a exploração de crianças como escravas da vida moderna. Em comunicado, a presidente do Fundo Voluntário da ONU sobre formas contemporâneas de escravidão recorda que a agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável pede à comunidade internacional ação imediata e medidas eficazes para erradicar o trabalho forçado, a escravidão moderna e o tráfico humano.