aCNUDH advertiu que continua a receber denúncias de «violações graves» dos direitos humanos internacionais e do direito humanitário por parte do autodenominado Estado Islâmico (Daesh) dentro e ao redor da cidade de Mossul devastada pela guerra
aCNUDH advertiu que continua a receber denúncias de «violações graves» dos direitos humanos internacionais e do direito humanitário por parte do autodenominado Estado Islâmico (Daesh) dentro e ao redor da cidade de Mossul devastada pela guerra Estamos profundamente preocupados com o destino de centenas de pessoas que supostamente foram raptadas pelo Daesh e foram deslocados para locais desconhecidos, disse a porta-voz do alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (aCNUDH), Ravina Shamdasani. Segundo Ravina Shamdasani, o aCNUDH advertiu que continua a receber denúncias de violações graves dos direitos humanos internacionais e do direito humanitário por parte do autodenominado Estado Islâmico (Daesh). O Estado Islâmico também continua a sequestrar e a forçar movimentos de civis e a matar aqueles de que suspeita de fornecerem informações para as Forças de Segurança do Iraque, acrescentou a porta-voz. Ravina Shamdasani acrescentou que o Daesh tem instalado lançadores de foguetes e colocado atiradores nos telhados de casas civis, enquanto também ameaça matar aqueles que se recusam a cooperar. Essas famílias são efetivamente usadas como escudos humanos, colocadas diretamente no caminho do perigo, retidas pelo Estado Islâmico e sob fogo da Força de Segurança iraquiana. Há duas semanas, o Daesh matou 12 civis em Bakir por alegadamente se recusarem a ajudar a lançar foguetes nos telhados das suas casas, e 27 civis no Parque Muhandiseen, no norte de Mossul. além disso, uma criança de sete anos de idade foi baleada no bairro de adan quando correu para soldados da ISF, disse o aCNUDH.