as mulheres que se mobilizam para defender os direitos humanos enfrentam obstáculos cada vez maiores por entre uma tendência global de fundamentalismo e populismo, alertou um grupo de especialistas das Nações Unidas
as mulheres que se mobilizam para defender os direitos humanos enfrentam obstáculos cada vez maiores por entre uma tendência global de fundamentalismo e populismo, alertou um grupo de especialistas das Nações UnidasDiante do crescente populismo e fundamentalismos e deploráveis “‹”‹retrocessos na agenda de direitos humanos das mulheres, precisamos mais do que nunca unir nossas forças para preservar o espaço democrático em que as defensoras de direitos humanos representam um contra-poder essencial e uma colossal força de ação, apontaram os especialistas de um grupo das Nações Unidas, numa declaração conjunta emitida para assinalar o Dia Internacional dos Defensores de Direitos das Mulheres, a 29 de novembro. Na declaração, os especialistas disseram que as mulheres que trabalham por direitos e igualdade enfrentam desafios únicos e crescentes impulsionados por uma discriminação profundamente enraizada, com algumas a serem mortas pela sua posição corajosa e outras a enfrentarem a violência, o assédio, o estigma social e por vezes a prisão.

Para estes peritos da ONU – que são alda Facio, presidente-relatora do Grupo de Trabalho sobre a questão da discriminação contra a mulher na lei e na prática; Michel Forst, relator especial sobre a situação dos defensores dos direitos humanos; e Dubravka Šimonoviæ, relatora especial sobre a violência contra as mulheres, suas causas e consequências – as mulheres que se mobilizam para defender os direitos humanos enfrentam obstáculos cada vez maiores por entre uma tendência global de fundamentalismo e populismo.