a «mais ambiciosa» exposição que o Santuário de Fátima já promoveu convida o visitante a reviver o momento do Milagre do Sol, como o dia inicial de uma história em que o peregrino passa a ser o verdadeiro protagonista
a «mais ambiciosa» exposição que o Santuário de Fátima já promoveu convida o visitante a reviver o momento do Milagre do Sol, como o dia inicial de uma história em que o peregrino passa a ser o verdadeiro protagonistaComeça com um bengaleiro de guarda-chuvas e termina com guarda-sóis a exposição temporária inaugurada este sábado, 26 denovembro, noConviviumde Santo agostinho, no Santuário de Fátima. a escolha teve umobjetivo. Levar o visitante a reviver o dia do Milagre do Sol (13 deoutubrode 1917), não como um momento de clausura da história das aparições, mas como o momento inicial de uma história em que o peregrino passa a ser o verdadeiro protagonista. ao sair da exposição, somos convidados a aceitar estes guarda-sóis que nos são dados por estas três figuras [os três pastorinhos], e a sermos também nós os construtores da paz, explicou Marco Daniel Duarte, comissário da exposição as cores do Sol: a luz de Fátima no mundo contemporâneo, que vai estar patente até finais do ano 2018. Inaugurada no ano jubilar do Centenário das aparições, a mostra é a mais ambiciosa que o Santuário de Fátima já promoveu e conta com peças cedidas, em regime de empréstimo, porcolecionadoresparticulares e instituições eclesiais. a disposição museológica procura promover um diálogo entre as obras de arte e os testemunhos materiais, de diferentes épocas, que desagua na interpretação do papel de Fátima no mundo contemporâneo. Das várias obras e instalações em exposição, destaque para o coração vermelho feito com colheres de plástico por Joana Vasconcelos, exibido num ambiente intimista, que revela a expressão do Deus misericordioso em Fátima, sublinhou Marco Daniel Duarte, na abertura da mostra temporária, que pela primeira vez fica patente durante dois anos, para fazer a ponte com a exposição que o Santuário de Fátima vai levar ao Vaticano, em 2018.