é o quarto negócio ilegal mais lucrativo do mundo e gera receitas estimadas entre os sete e os 18 mil milhões de euros por ano. Parlamento Europeu prepara medidas para combater este tipo de tráfico
é o quarto negócio ilegal mais lucrativo do mundo e gera receitas estimadas entre os sete e os 18 mil milhões de euros por ano. Parlamento Europeu prepara medidas para combater este tipo de tráfico O Parlamento Europeu está a preparar novas medidas de combate ao tráfico de espécies selvagens, um negócio que movimenta todos os anos entre sete e 18 mil milhões de euros, e que continua a ameaçar a biodiversidade do planeta ao colocar em perigo de extinção espécies como os elefantes, rinocerontes e tigres. Num documento que deverá ser votado pelos eurodeputados, esta quinta-feira, 24 de novembro, estima-se que são abatidos ilegalmente entre 20 a 30 mil elefantes por ano, fazendo do comércio ilegal de espécies selvagens o quarto mais lucrativo do mundo, apenas superado pelo tráfico de drogas, de seres humanos e comércio de armas. a proposta, apresentada a votação pela britânica Catherine Bearder, defende a aplicação rigorosa das regras existentes de combate ao tráfico e o reforço na cooperação entre países de origem, de trânsito, e consumidores. É mais fácil traficar marfim e chifres de rinoceronte do que drogas. E o marfim é mais valioso do que a platina. É por isso que é necessário que a União Europeia trabalhe em conjunto. Precisamos que a Europol (Serviço Europeu de Polícia) lide com esse tipo de crime como um crime organizado, justificou a eurodeputada. De acordo com dados do Parlamento Europeu, o tráfico de vida selvagem atingiu níveis sem precedentes nos últimos anos e a procura global por fauna e flora selvagens e produtos derivados não tem parado de aumentar. Isto porque o baixo risco de detenção e as elevadas contrapartidas financeiras atraem cada vez mais os grupos criminosos organizados, que utilizam os lucros para financiar milícias e movimentos terroristas. Muitas vezes, os consumidores não têm consciência da origem ilegal destes produtos.