Campanha internacional da associação «aldeias de Crianças SOS» mostra o drama das crianças que crescem sem um pai ou uma mãe e convida a população a apoiar o seu trabalho de ajuda aos menores desprotegidos
Campanha internacional da associação «aldeias de Crianças SOS» mostra o drama das crianças que crescem sem um pai ou uma mãe e convida a população a apoiar o seu trabalho de ajuda aos menores desprotegidos Os responsáveis pela associação aldeias de Crianças SOS lançaram recentemente uma campanha internacional onde alertam e sensibilizam a população para o elevado número de crianças que crescem sozinhas, sem cuidados parentais. a campanha está em marcha em mais de 60 países e apela a uma ação conjunta.

No vídeo da campanha surge um conjunto de crianças de diferentes nacionalidades que são convidadas a responder a uma mesma pergunta: Como é que sabes que a tua mãe e o teu pai se preocupam realmente contigo? Os menores entrevistados respondem à questão, à exceção de um. São então os responsáveis pela campanha a dar a resposta – Uma em cada dez crianças não consegue responder a esta pergunta – e deixam o repto e um convite – Nenhuma criança deve crescer sozinha. Junte-se à maior família do mundo.

Segundo os promotores da campanha, existem cerca de dois biliões de crianças em todo o mundo e destas, estima-se que 220 milhões, ou seja, uma em cada dez, vivam sem os cuidados de uma mãe ou de um pai. Entre os principais fatores que levam uma criança a estar sozinha estão o abandono e a rejeição das comunidades nas quais deveriam estar inseridas ou ainda o facto de o governo ou Estado não assumirem as suas responsabilidades para com os menores.

Dados estatísticos revelam que o número de crianças sem cuidados parentais está a aumentar. No último ano, só em Portugal, foram retiradas às suas famílias 8. 600 crianças, mais 130 que no ano anterior. Em todo o mundo, são milhões as crianças em risco de perder os cuidados parentais, devido a fatores de risco como a pobreza (49 por cento dos casos), problemas de saúde de um dos progenitores e outros fatores.

Para permitir que as crianças desprotegidas possam ter um ambiente familiar acolhedor e protetor, que se possam sentir respeitadas, valorizadas e ver os seus talentos e competências potenciados e consigam fazer uma integração social positiva, atuam os membros da associação aldeias de Crianças SOS. Para continuarem a sua missão e aperfeiçoá-la apelam aos donativos dos cidadãos. Em Portugal, as aldeias SOS situam-se em Cascais, Vila Nova de Gaia e Guarda.