Campanha de Natal promovida pela organização sugere a oferta de quatro mantas a deslocados, em vez de «outro laço para o cunhado». Ou a troca de um super-jantar de consoada por três consultas de cuidados básicos
Campanha de Natal promovida pela organização sugere a oferta de quatro mantas a deslocados, em vez de «outro laço para o cunhado». Ou a troca de um super-jantar de consoada por três consultas de cuidados básicos a organização Médicos do Mundo tem em curso uma campanha de Natal de apoio aos refugiados, em que propõe aos cidadãos que mudem alguns dos seus gestos habituais nas festas natalícias, por outros mais especiais que proporcionem uma vida melhor aos migrantes e deslocados. algumas das propostas incitam os dadores a oferecer quatro mantas grossas a refugiados, em vez de outro laço ao cunhado que vai ficar guardado numa gaveta; ou três consultas de cuidados básicos, em vez de um super-jantar natalício. Serão gestos que mudam realidades, assinalam os responsáveis da organização não governamental (ONG). Na apresentação da iniciativa, a que deram o slogan Tem um gesto, os Médicos do Mundo recordam que milhares de pessoas refugiadas e migrantes não voltarão a casa pelo Natal, não desfrutarão de boas comidas com as suas famílias, não celebrarão a entrada do ano novo, não receberão cartões de felicitações, não encontrarão prendas junto a nenhuma árvore. a ONG recorda que mais de um milhão de pessoas chegou à Europa por mar, onde mais de 4. 600 já morreram este ano, mais um milhar do que em 2015. E que continua a prestar assistência médica em toda a rota do Mediterrâneo, para evitar mais mortes, mas sobretudo para proteger os mais vulneráveis, como crianças que viajam sozinhas, mulheres grávidas, idosos e pessoas com doenças crónicas.