Os desastres naturais graves causam todos os anos milhões de euros de prejuí­zos e empurram cerca de 26 milhões de pessoas para a pobreza. Para contrariar estas consequências, é preciso fomentar a resiliência
Os desastres naturais graves causam todos os anos milhões de euros de prejuí­zos e empurram cerca de 26 milhões de pessoas para a pobreza. Para contrariar estas consequências, é preciso fomentar a resiliência O impacto dos desastres naturais equivale a uma perda de 480 mil milhões de euros no consumo mundial e atiram todos os anos cerca de 26 milhões de pessoas para a pobreza, segundo um estudo divulgado esta semana pelo Banco Mundial e Fundo Mundial para a Redução dos Desastres e Recuperação (GGFDRR, na sigla em inglês). as tempestades, inundações e secas têm graves consequências humanas e económicas, e com frequência são os pobres que pagam o preço mais alto. Gerar resiliência frente aos desastres não é só um objetivo razoável do ponto de vista económico, é também um imperativo moral, afirma o presidente do Grupo Banco Mundial, Jim Yong Kim. Segundo o relatório, feito com base em dados de 117 países, os impactos humanos e económicos dos fenómenos meteorológicos extremos sobre a pobreza são muito mais devastadores do que se pensava. Ou seja, o efeito sobre o bem estar das pessoas é maior do que os prejuízos em ativos. Neste sentido, pela primeira vez, o estudo avaliou os benefícios das medidas implementadas pelos países para gerar resiliência, e concluiu que os sistemas de alerta, a melhoria do acesso aos serviços bancários, as apólices de seguros e os sistemas de proteção social, podem ajudar as pessoas a responder mais adequadamente às crises e a recuperar. Os pobres necessitam de proteção social e financeira para fazer frente aos desastres que não podem evitar-se.com a adoção de políticas sobre riscos de eficácia comprovada, teremos a oportunidade de impedir que milhões de pessoas caiam na pobreza, sublinha o economista principal da GFDRR, Stephane Hallegatte.