a Unicef informou que continua a procurar fontes de financiamento para os seus programas no país, onde mais de 850 mil pessoas, metade delas crianças, vivem ainda como deslocados internos ou refugiados nos países vizinhos
a Unicef informou que continua a procurar fontes de financiamento para os seus programas no país, onde mais de 850 mil pessoas, metade delas crianças, vivem ainda como deslocados internos ou refugiados nos países vizinhosQuando as crianças voltarem às suas comunidades na República Centro-africana, à medida que a segurança [no país] melhorar, terão que ter escolas e clínicas à sua espera [nesse regresso], apontou Christine Muhigana, diretora adjunta da UNICEF para a África Ocidental e Central, num comunicado à imprensa. O acesso a uma saúde e a uma educação de qualidade é a pedra angular de qualquer recuperação e a base para um futuro pacífico, acrescentou a responsável, referindo-se ao facto de 850 mil pessoas no país, metade delas crianças, viverem ainda como deslocados internos ou refugiados nos países vizinhos. Devido aos confrontos entre a coligação rebelde Séléka, maioritariamente muçulmana, e a milícia anti-Balaka, que são na sua maioria cristãos, o país mergulhou num conflito civil em 2012, obrigando à deslocação de centenas de milhares de pessoas.