De visita a este atormentado país, o enviado especial das Nações Unidas advertiu que o que começou como uma disputa Política no mais recente estado africano corre o risco de acabar numa «guerra étnica pura e simples» e pode ser cometido um genocídio
De visita a este atormentado país, o enviado especial das Nações Unidas advertiu que o que começou como uma disputa Política no mais recente estado africano corre o risco de acabar numa «guerra étnica pura e simples» e pode ser cometido um genocídio Estou consternado ao relatar que o que tenho visto e ouvido aqui confirmou as minhas preocupações de que existe um forte risco de escalada de violência ao longo de linhas étnicas, com um potencial de genocídio, sublinhou adamaDieng, assessor especial da ONU para a Prevenção do Genocídio, perante jornalistas em Juba, a capital do país. Durante a semana, as conversas com todos os atores confirmaram que o que começou como um conflito político se transformou em algo que pode tornar-se numa guerra étnica pura esimple, acrescentou adamaDieng. O Sudão do Sul obteve a independência do Sudão em 2011, mas uma guerra eclodiu em 2013 entre forças leais ao Presidente Salva Kiir e outros fiéis ao vice-presidenteRiekMachar. Estes rivais políticos assinaram um acordo de paz, em agosto de 2015, para colocar um ponto final formal nas suas divergências. No início dejulhodeste ano, perto do quinto aniversário da independência do país, a mais jovem nação mergulhou na nova onda de violência devido a confrontos entre as duas forças rivais