Deslocados que vivem em região com solo fértil, mas sem sementes nem ferramentas para plantar, vão receber estes bens no âmbito de um plano de apoio da Igreja Católica
Deslocados que vivem em região com solo fértil, mas sem sementes nem ferramentas para plantar, vão receber estes bens no âmbito de um plano de apoio da Igreja CatólicaOs responsáveis pela Cáritas Ugandesa estão a delinear um programa para fornecer às famílias refugiadas conhecimento, capacidade e sementes para produzirem sozinhas os seus alimentos, revelou Godfrey Onentho, coordenador daquele organismo humanitário e deste novo projeto.

De acordo com o responsável, a região onde será aplicado o programa dispõe de uma grande quantidade de solo fértil, mas os refugiados não possuem sementes nem ferramentas para plantar. a iniciativa deverá apoiar 2. 400 famílias que vivem no campo de refugiados de Bidibidi, localizado no norte do país africano, e 600 cidadãos que vivem no local.

No âmbito deste projeto, serão formados 60 jovens da comunidade de refugiados e 20 da comunidade de acolhimento que após a formação estarão aptos para trabalhar em agricultura, pecuária, mecânica, metalurgia, costura, restaurantes, cabeleireiros e gabinetes de estética.

a nossa expectativa é que depois destes cursos intensivos de três meses em institutos do norte do Uganda, os jovens sejam autossuficientes, explicou Godfrey Onentho, citado pelo portal Vaticano News. O projeto conta com a colaboração da agência católica para o desenvolvimento Trocaire e também da Cáritas da Bélgica, que no último mês começaram já a distribuir sementes e instrumentos agrícolas.