Homens foram surpreendidos a cortar madeira no território do povo Kawahiva por elementos da Fundação Nacional do índio, mas como alegadamente têm o apoio dos políticos locais, foram soltos. Mas tarde, outros grupos invadiram a região
Homens foram surpreendidos a cortar madeira no território do povo Kawahiva por elementos da Fundação Nacional do índio, mas como alegadamente têm o apoio dos políticos locais, foram soltos. Mas tarde, outros grupos invadiram a regiãoOs últimos índios Kawahiva, sobreviventes de uma tribo que praticamente já foi dizimada pelas doenças transmitidas pelo homem “branco”, correm perigo de vida, devido à invasão do seu território por madeireiros ilegais, denuncia a Survival Internacional, uma organização comprometida com a defesa dos direitos dos povos indígenas. O Brasil comprometeu-se em proteger a terra dos Kawahiva em abril mas, com a demora do governo, uma crise humanitária urgente e terrível está se desenvolvendo. a terra dos Kawahiva ainda está a ser invadida e a sua floresta, destruída. Está na hora do governo brasileiro agir como prometeu, antes que o genocídio de um povo inteiro seja completo, apelou o diretor da Survival, Stephen Corry. Recentemente, um grupo de madeireiros foi apanhado em território Kawahiva pelos funcionários da Fundação Nacional do Índio (FUNaI).como os invasores terão o apoio dos políticos locais e os elementos da fundação não têm o poder de os prender, os homens foram seguiram o seu caminho em liberdade. Desde então, vários grupos de madeireiros têm invadido o território. Para Jair Candor, um sertanista da FUNaI que há anos trabalha para proteger a terra dos Kawahiva, é preciso agir com urgência: Os Kawahiva estão cercados. Qualquer contato que for feito, vai haver uma perda muito grande para a tribo. a única maneira de garantir o seu futuro é fazer a demarcação da terra e colocar uma equipa permanente de fiscalização. Se não, será mais um grupo que vai ficar só na história, como tantos outros aqui na região.